terça-feira, 25 de maio de 2010

42


Dia 25 de maio e eu como todo fã de Douglas Adams e sua genial obra, estou com uma toalha na mochila para comemorar o “Dia da toalha”. Me lembro do primeiro contato que tive com essa obra, eu ainda era um jovem vagabundo.E logo passava a minha tarde inteira na biblioteca ou em centros culturais com amigos.
Bom, em um dias dessses que se passavam como todos os outros, cheguei na biblioteca, vi o jornal do dia como de praxe. Meu amigo chegou logo depois com um livro na mão para entregar, curioso a respeito do que ele esta lendo pergunto sobre o que ele leu, ele comentou que se tratava de uma serie de livros e o que estava lendo chamava “O restaurante no fim do universo”. Achei interressante o titulo, mas por conta do alto numero de livros para ler, acabei o esquecendo.
A memoria à respeito do livro só realmente retornou quando o filme foi lançando. Logo fui atrás das novas edições do livro e fiquei lendo e rindo sozinho na livraria, já que não tinha dinheiro para poder o ter naquele momento. Mas um tempo depois o consegui, presentado por um tio que disse que poderia escolher qualquer livro (me lembro de ele ter ficado feliz por eu não ter escolhido um livro caro) e não tive duvida em o escolher.O segundo ganhei no meu aniversário de uma casal de amigos e nos ultimos já tinha acumulado “riquezas” para eu mesmo compra-los.
Foi um viagem engraçada, filosófica e inglesa. Era diferente de tudo que tinha lido, estava acostumado com Ficção Cientifica “séria”. Foi triste Arthur Dent e Compania, assim como deixar bons amigos. Foi lá que descobri que 42 é a resposta para o sentindo da vida, o universo e tudo mais, almoçei no restaurante no fim do universo e vi junto ao Marvin a ultima resposta de Deus para homens, e este macaco aqui nunca sai de casa sem um livro com os dizeres “não entre em pânico” em letras garrafais e amigaveis.
Feliz Dia da Toalha a Todos!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Macaco recomenda: Maratona Scully

Acho que nem todos sabem, mas sou muito fã de Arquivo-X, e faço parte da comunidade Excer.
E se você também gosta de Arquivo- X e não sabe o que vai fazer no seu próximo domingo (não vale ficar assistindo Faustão e congêneres), vá para o CCSP na maratona Scully!

Segue o banner do evento:




Eu quero acreditar!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Falha (de novo) no post da Cow Parade, Macaco só vê metadinha do oscar, uma boa historia ganha dos efeitos especiais...

Estou abrindo uma brecha para poder arrumar o ultimo post da cow parade (Fail?), para reclamar, tirar um sarro dos fãs de “Avatar” (mais conhecido com a obra megalomaníaca de James Cameron), e sublinhar que as vezes a academia acerta.
Vamos primeiro as reclamação, quem não tem TV a cabo neste país tem que ser ferrar mesmo, a Globo compra os direitos da exibição do Oscar e me passa pela metade! Pareceu que eles compraram só para ninguem exibir a cerimonia, nem eles!
Estava eu aguentando as baboseiras dominicais do Fantástico quando eles cortam, para mostrar que Christoph Waltz de Bastardos Inglórios já ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante e que UP – Altas Aventuras também já foi premiado, eu sei que a premiação, que por osmose, assisto todo ano não tem muita novidade, mais passar pela metade é jogar sujo com pobres seres mortais e sem dinheiro com o macaco aqui, portanto bocoitei e fui dormi, com medo de “Avatar” ganhar o grande premio da noite.

O macaco manda um "Mão na Cara" para a Globo


Acordei, e no caminho do trabalho comprei o jornal e fiquei feliz, a academia premiou “Guerra ao Terror” como melhor filme, preferiram premiar um filme que trabalha a tensão o tempo todo no roteiro, que tem uma construção ótima deste roteiro, e tem um boa historia a ser contada, do que um show pirotécnico 3D que se trata mais de um experiência de um “National Geographic” de um planeta do que um filme, e tenho dito!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Macaco Astronauta na cidade das vacas! - Parte II (ou Houston temos um problema!)


Bom, antes de mais nada este post era para ir ao ar no sábado (27/02), mas por problemas de agenda não consegui colocar antes, mas o macaco não foi preguiçoso não, e continuou sua busca pelas leiteiras que se encontram na cidade.
Acompanhe mais uma parte da saga do símio, na cidade das vacas.

Andando mais um pouco na Avenida que leva o nome das pessoas que nascem no interior do estado, encontramos a Cowddy, que só estava dois terço pronta (se tiver tempo volto lá para tirar uma nova foto com ela completa). Urbana e fazendo muito jus ao lugar que se encontra, próxima a rua augusta ( que nenhuma vaca desembarcou), ponto dos modernos, baladeiros e descolados de São Paulo.




Obra: Cowddy
Artista: Cusco e Novos Talentos
Patrocinador: Toddy

Av. Paulista, 2100 - Cerqueira César

Não muito longe onde encontramos a Cowddy, podemos ver a vaca que seu leite é de soja e ela gosta de tomar um suquinho de Ades, a vaca Soja e MUUUito mais, segue a linhas das cows que tem mais ligação com seu patrocinador, porem não deixa de ser interessante ir visita-la.






Obra: Soja e MUUUito mais
Artista: Toni Machado
Patrocinador: Ades

Av. Paulista x R. Bela Cintra - Cerqueira César

Na próxima semana ( espero que neste sábado) iremos mostrar as fotos com as vacas que encontramos na rua onde os chiques e endinherados circulam, Oscar Freire.

E não esqueça de clicar a aqui e ver mais fotos do macaco!





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Macaco Astronauta na cidade das vacas!

É carnaval, é a alegria, alguns se enfiaram na esbornia e curtiram sua festa da carne de uma maneira mais Pantagruelística. Outros aproveitaram, foram descansar fora da cidade de uma maneira mais calma e os duros como eu ficaram na cidade assistindo os ensaios das escolas de samba pela tv e por fim o Macaco desceu com sua astronave e aproveitou o clima de bunda lelê para visitar suas amigas ruminantes, simpáticas e antenadas vacas, da cowparade, a fotos da visita você vê abaixo.


A primeira parada foi na rodoviária tietê, nada mais normal, por que como não há mimosas no aeroporto o melhor portanto é descer no terminal rodoviario e conhecer a colorida cow sambista.





Obra: Cow Sambista
Artista: Anselmo Brito
Patrocinador: Cowparade Acervo

Av. Cruzeiro do Sul, 1800 - Terminal Rodoviário Tiête

A segunda cow que era para ser visitada a "cowxinha de chicletes", estava muito protegida, logo não podemos fotografar com ela, mesmo depois de conversas. Por fim andamos mais um pouco e conhecemos a bem mais acessivel “vacatorpedo”, que embora aparentemente se uma vaca modesta na cores, esta é uma vaca que você pode twittar ou manda sms.






Obra: Vaca Torpedo
Artista: Fabio Malx
Patrocinador: Veris Faculdades

Av. Paulista, 302 - Bela Vista

Na continuidade do rolê pela cidade das vacas, conhecemos a vaca Sampa sem parar, que com sua cores fortes e vários desenhos mostra o quanto essa cidade é frenética.






Obra: Sampa Sem Parar
Artista: Morandini
Patrocinador: TozziniFreire Advogados

Av. Paulista, 1313 - Cerqueira César


Carnaval acabou e agora é hora de trabalhar ( não dizem que tudo só realmente volta a funcionar depois do carnaval, portanto ao Macaco Astronauta também) Se tudo correr bem ainda em clima de festa dando adeus para fevereiro, e trabalhando de verdade, iremos trazer mais foto da visitas interplanetárias do nosso querido símio.

Você pode ver mais fotos destas lindas mimosas com o nosso modelo símio clique aqui e veja o flickr do macaco.


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Do pós aos pós.





Antes de mais nada, gostaria de explicar que não fui infeliz. Ao menos acho que não o fui. O que me trouxe aqui foi algo mais. Foi o vazio, a negação total da razão. Acho que o mundo que me fez assim, mas muitos diriam: “Poxa, mas você teve tudo ao seu alcance”. Até chego a concordar com estes, mas também acredito que foi justamente o ter tudo, que foi demais. Informação, sexo, drogas, desprezo e até mesmo felicidade demais. E houve coisas de menos também: afeto, sabedoria e autenticidade – concluo que autenticidade, talvez seja a que mais faltou.

Essa confissão é talvez apenas um sussurro no escuro, porque o mundo virtual tomou conta de tudo. Tentei. Juro que tentei sorrir para meu próximo, lutar, resistir, fazer o mundo algo melhor, até não poluir e ser saudável eu tentei. Mas vejo que antes de tudo isso, eu sempre consumi. Consumi demais. Tanto produtos, quanto idéias. Me perdi nos símbolos que se representavam por si só, achando que talvez eles pudessem preencher este vazio.

Estranho, mas o que estou tentando demonstrar é que estou cheio deste vazio, pois nem sei se este texto me pertence, ou se irá pertencer a todos desta geração que não tem nome próprio. Pois a velocidade. A velocidade surda da cidade. Esta anda tão depressa que nem se quer escuta o tempo que se diz cansando e sem felicidade.

Felicidade, agora palavra de comando, deve sempre ser demonstrada, e em demasia. Vejo os livros de receitas sobre felicidade e o que leio são livros tristes que querem me ensinar a ser feliz. Sinto falta, faltinha, daquela pequena melancolia, de saudade de quando era triste. Sinto falta do choro escondido, do medo, da covardia, por que agora não se pode mais ter pequenos defeitos. Como no poema de Caiero, estou farto de Semi-Deuses.

Vivemos a promessa do que não aconteceu. Consuma para ser feliz e mendigue honestidade. Todo mundo agora está tão próximo, e será que apenas eu me sinto só?

Por isso escrevo para você que vem à frente, para que não se engane quando ler que nós fomos o ápice da evolução, porque aqui rejeito toda a razão.

Digo adeus ao mundo com coração e sem nenhum tostão no bolso. Porque para onde posso ir talvez eu não precise consumir para ser alguém.

Para o fim, um clichê, pois na era que vivemos é difícil se criar. Tudo é apenas uma colagem do já existe.

Adeus mundo cruel.

O homem pós-moderno.


texto escrito para um trabalho de filosofia sobre pós modernismo

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Beethoven e o gás


A luz do rádio relógio marcava luminosamente o horário, 11h00m, mas a música que invadia meu quarto não vinha do aparelho, e sim da rua, para ser mais exato, do caminhão de gás, que com sua música, não apenas entrava na minha casa, mas em meu sono e, por vezes até, em meus sonhos eróticos.

Lembro de uma vez que perdi uma prova porque o caminhão passou mais tarde, tamanha era a sua importância e a importância sua música que ambos me deixaram de recuperação naquele verão.

Por vezes fazemos nossas listas de musicas, filmes, livros que nos marcaram, mas lembro que sempre colocamos as que nos trazem lembranças felizes, e algumas vezes até as que nos deixam tristes, mas Beethoven e a “Pour Elise” resolveram fazer parte da minha história por outro sentimento: o desconforto.

Hoje, menos traumatizado, consigo analisar a importância deste desconforto, e até arrisco a dizer que meu apreço por musica clássica advenha dessa musica. Recordo do misto de alivío e tristeza no dia que a companhia de gás resolveu trocar a musica por um jingle que me escapa fácil. Enfim, acho que sinto falta de quando Beethoven invadia minha manhã dizendo que tinha gás.